sexta-feira, 14 de maio de 2010

O exilado de Inconfidentes

Ladeado pelo  chefe de gabinete da reitoria, o exilado atual  pode ser visto  na foto sobre o degrau à esquerda em primeiro plano. Mais atrás situam-se os membros do Conselho Supeiror do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia - (IF Sul de Minas Gerais).  Tornou-se membro participante, conselheiro suplente, eleito por sorteio como "egresso' da antiga EAVM - Escola Agrícola Visconde de Mauá .  Nesse dia, ainda esperançoso, propôs doação de patrimônio histórico (pergaminhos do império), acervo técnico e biblioteca pessoal especializada em favor da criação do Instituto para Desenvolvimento da Engenharia Econbômica Histórica e Ambiental objetivamente agregado ao IF - Campus Inconfidentes. 
A foto foi tirada após tomar posse e logo em seguida participar da primeira reunião então havida.
Ao centro e, também de terno, o Reitor Rômulo Eduardo Mascarenhas da Silva.

Pois do ponto de vista da eficiência contrariada, moralidade ausente, legalidade ferida, impessoalidade fraudada e publicidade duvidosa - todas consideradas relativamente à própria finalidade instituição (CF, Art. 37), há de se perguntar: qual significado estranhotem ou teria essa Portaria Nº 42 de 14 de abril de 2010 - onde exatamente o Ministério Público Federal acaba de abrir inquérito para apurar tantas e tamanhas irregularidades no interior dessa instituição - virtualmente adoecida?

Porque, enfim, agora sabe-se, fazem-se reuniões às escondidas do Conselho Superior de modo a evitar presença desse conselheiro suplente de Inconfidentes (MG) ora exilado na vizinha Borda da Mata?  Conselheiro, por sinal, acoimado como "irresponsável" e "leviano" no bojo de estranho "parecer" sobre recurso impetrado contra fraude em concurso público (Edital 13/2009) acobertado pelo procurador federal da instituição. Justamente, onde agora o MP abre inquérito para apura realização de concursos públicos direcionados, dispensa irregular de licitação e, gestão fraudulenta de Fundação de Apoio. Aliás, trata-se de conselheiro suplente a também, durante a única reunião para a qual fora chamado em todo esse tempo, insurgir-se contra "esquisitices" encontradas no Edital Nº 01/2009 relativamente ao último concurso havido no Campus de Muzambinho e, preventivamente até haver alertado contra a possibilidade de haver mandados de segurança - tão evidentes eram as afrontas à lei. E depois desse [mandado de segurança] haver ocorrido, afinal quem será o leviano ou irresponsável?

E por outro lado, porque até o momento não atenderam ao pedido desse conselheiro suplente  para ver e conferir as atas dessas reuniões feitas às escondidas? E porque até o presente também não responderam ao e-mail (dirigido à secretária e, com conhecimento do Sr. Chefe de Gabinete e do próprio Reitor) onde esse conselheiro suplente pede audiência (urgente) para tratar, entre outros assuntos, de levar ao conhecimento do reitor documentos considerados "estarrecedores" produzidos no interior da própria instituição? Pois em universidade séria e digna desse nome o signatário desse e-mail não seria convocado para no dia seguinte exibir os tais "documentos estarrecedores"?

Porque nada se responde até agora? Porque em seu caminho esse conselheiro suplente só encontra fuga, silêncio e obstáculo à participação -sobos mais mesquinhos pretextos? Até para chegar ao limite do telegrama falsificado?

Acaso o Sr. Chefe de Gabinete da reitoria poderia responder - já que pelo pressuposto após tentativas de desqualificar, desmerecer ou amesquinhar o "suplente" tanto quanto finalmente ao próprio CS - suspeita-se -interceptaria até (e-mails) para acesso final à reitoria? Afinal, será o poder oculto nas sombras  a assomar o gabinete da reitoria dessa instituição virtualmentea adoecida, quem escreve telegrama (oficial) de modo a conter falsidade ideógica? De onde partiu esse telegrama?
Seria o procurador federal?

Afinal, quem em nome da reitoria escreveu ou quem acoberta fraude suprema e expõe falsidade?  Alguém que assim na sombra do poder pretende dirigir a instituição?

Onde tudo ocorre às escondidas? Se negam certidões? Escondem-se atas? Corrompem-se por óbices, direcionam-se editais de vestibular e fraudam-se concursos públicos?

Pois eis a quanto se chegou. Eis quanto resta e cumpre sanear.

6 comentários:

  1. Claro, os motivos remontam à 2004 quando o Procurador Federal ameaçou "processar" quem denunciava o então diretor da EAFI pela propaganda eleitoral disseminada no interior da instituição. Foi desafiado a fazê-lo, diantedas provas acumuladas. Sumiu, escafedeu-se. Tempos depois fez de tudo para impedir o ingresso no interior da instituição - quer como aluno, professor ou qualquer outra forma onde pudesse ter acesso ao debate interno.

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  2. O que afinal se pretendia? Simples: instituir o Instituto para Desenvolvimento da Engenharia Econômica Histórica e Ambiental como embrião de universidade especializada por campo de saber (LDB, Art. 52, Inciso III, Parágrtafo Único)

    E porque tanto empenho em obstar?
    Certamente como patologia de poder e medo de sombra.

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  3. Quanto às ameaças de retaliação do então produrador e quanto às provas relativas à propaganda política abusivamente inseridas no interior da EAFI, foram elas publicadas no blog "Perspectivas o exemplo de Inconfidentes" em http://exemplodeinconfidentes.blogspot.com/2009/09/blog-post.html

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  4. E evidentemente, gráficos de notas de desempenhos atribuídas por examinadores - requeridas para verificação tornam incontroverso o processo de combinação. Nota combinada. Todas revelam: resultado de coluio. E basta conferir o restante dos atos pretéritos. As provas suficientes por si mesmas - pelo montante dos pressupostos. E disfarces empregados. Provas que o seu ilustre procurador federal assevera "não ver". Até editais,adrede fraudados.

    Pois que se requeira o reexame da matéria pela AGU.E para que o ilustre procurador lhes responda o significado decada prova olhe exposta em audiência pública.

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  5. E depois se responda: Porque tanto esforço em impedir voz desse conselheiro ? E porque escondem atas - quando requeridas? Porque tanto mistério? Até aosupremoesforçode fraudar telegrama (oficial) de reitoria?

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  6. Gentilezas à parte, quanto ao problema da condução para participar de reunião do Conselho superior (ida e volta), no caso requerida como norma regimental e de bom-tom social - aqui explicitada eis, traduzido em linguagem direta o último e-mail (oficial) recebido da secretária do Gabinete: "se quiser vir, que vá a Inconfidentes pedir carona". Tipo: mais queissose vire, se quiser vir. Não temos o menor interesse emouvir oque o Sr. tem a dizer".

    Evidentemente, Em escola deadministração Públicam a ser criada, para o cargo de secretária, pretende-se firmar ementas de maior exaltação em Escola de Administração Pública, onde verdadeiramente asercretária estaria a bemcumprir seupapel de provedora dos meios para queops conselheiros venhamparticipar de reuniôes, sob pressupostos deserem úteis e estarem a contribuir com seu tempo dedicadoà instituição. E então, se requeridase para providenciar condução, em bem cumprido o papel provedor em resposta lhesseria mais propriado e de melhor "tom" simplesmente passar outro e-mail para dizer que em tal horário foi programado a passagem da condução (veículo Nº Repartição/chapa) no endereço indicadoo qual ficará disponível ao restante do evento".

    Que pelo menos de todo esse episódio se aproveite essa primeira aula.

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